Fragmentos

14:07

Cacos de vidro.
Ele me lembrava cacos de vidro. Pequenos, afiados e pontiagudos pedaços de algo que poderia ter sido um vaso de flores que, agora, exibem-se mortas no chão, contorcidas e amareladas flores mortas sobre um piso coberto de poeira, cacos de vidro e caos.
Caos.
A vida é sempre um caos. Desordenada, aleatória, desconexa. Cheia de relações desnecessárias, descartáveis e suicidas. E, no fim das contas, todos acabamos quebrados, estirados no chão frio feito patifes, esperando que alguém sinta vontade de nos consertar.

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